quinta-feira, 16 de abril de 2009
(Re)inventar o sentido de educar... é preciso!?
Pensar em EDUCAÇÃO é transcender o espaço físico e formal, é ultrapassar muros e paredes... é ampliar a ideia de onde e como acontece, ou ainda refletir criticamente se existem as definições dos papéis de quem educa e de quem é educado, de quem ensina e de quem aprende.
Pensar em como se concretiza o processo educativo é refletir a cultura de um povo, relativizar as diferenças, enxergar-se como ser multifacetado de novos olhares que, sensibilizados na e pela criticidade e politicidade, também enxergam um mundo de oportunidades educativas... olhar esse, que percebe os mais inusitados lugares como espaços perfeitos e propícios à construção de saberes, atitudes e valores, de socialização de experiências e, por que não, de ESCUTA... claro!
A escuta faz parte do processo educativo, onde o espaço dialógico se efetiva, onde as discussões acontecem, onde cada um passa a ser parte do outro, pois “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire).
E aí, paremos para refletir: É preciso (re)inventar o sentido de educar?
Talvez só tenhamos que reinventar os caminhos, apurar o nosso olhar, despir-nos de preconceitos e acreditar (de verdade!) que todo lugar é ambiente educativo e que todo mundo aprende e ensina, e que é capaz de se reconstruir todo dia, a todo momento, porque o processo educativo é contínuo e intrínseco a cada um de nós...
É preciso, sim, o exercício da ação-reflexão para o aprimoramento da prática, para a retomada de caminhos, planejamento de novas empreitadas... é preciso, sim!, a coragem de ousar!
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Que início hein?!
ResponderExcluirQuantas palavras...a primeira grande atitude é ousar escrever....que bueno, bela e impactante prática! Esperamos que isto se espalhe como vonta de comer...todo aquele que acredita na força da prática e do pensar se deixa consumir por uma ansia incontrolável de mudança, de possibilidades e de outros "mundos".
Estamos não só iniciando, mas construindo um espaço de modelo e de vida, nesta época de morte da criatividade e de ações que são instigadoras da potencilidade da realidade.
Fabíola somos gratos pelo seu ato de pensar e escrever, que seja um caminho sempre percorrido.
Cordialmente, Fábio.
Parabéns Professora Fabiola, pela coragem de dizer ao mundo a sua palavração!!
ResponderExcluirCom carinho,
Graça Melo