quarta-feira, 27 de maio de 2009

TERRITORIALIDADE - Conceito

Territorialidade... Aquilo que pertence ao território considerado politicamente ao conjunto das leis e regulamentos que se aplicam aos habitantes de um dado território. Relação individual ou coletiva com um território considerado “apropriado” no sentido de tornado propriedade. A territorialidade pode ser relativa a um espaço vivido, quanto a um sistema percebido no seio do qual um sujeito sente-se “em casa”, é entendida como uma projeção de nossa identidade sobre o território.

sábado, 23 de maio de 2009

Territorialidade...... Leva-nos a reflexão sobre o lugar onde estamos, onde moramos e a que lugar pertencemos, parte do micro para um macro tão próximo e tão possível!! O conceito de território permite várias definições. Do ponto de vista urbanístico, é aquela zona sujeita a uma qualificação no processo de planificação. Numa perspectiva mais política, é aquela extensão de terra que forma uma circunscrição política, ou que pertence a uma organização institucional (município, paróquia, província, região, nação, estado, etc.). Neste sentido, a territorialidade é a que dá condição ou qualidade territorial em relação a um determinado país a um determinado lugar. E ainda... dando a idéia de uma porção de superfícies sujeitas a serem apropriadas por indivíduos que lutam para realizarem toda e qualquer atividade para melhorias de seu povo. Esta seria a noção mais próxima e conveniente para ser utilizada nas ações de luta contra a exclusão social, porque inclui a idéia da necessidade da sua apropriação e de pessoas que pretendem intervir e conquistar melhorias para o seu povo. Estas definições nos convidam à análise das relações entre mobilizações, atuações, localização, conquistas e a distribuição legal do espaço ao qual pertencemos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Território e Territorialidade

A discussão sobre a Territorialidade exige, de antemão, a definição, para fins analíticos dos conceitos de "território" e de "territorialidade”. De acordo com o senso comum, "território" se refere a um espaço qualquer, geralmente marcado e defendido; espaço de sobrevivência de um grupo ou pessoa. O termo, originário do latim "territorium" (termo derivado de terra) figurava nos tratados de agrimensura, significando "pedaço de terra apropriada" e difundiu-se efetivamente na Geografia apenas no final da década de 1970. Já pela Wikipédia a palavra território refere-se a uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição. O termo é empregado na política (referente ao Estado Nação, por exemplo), na biologia (área de vivência de uma espécie animal) e na psicologia (ações de animais ou indivíduos para a defesa de um espaço, por exemplo). Há varios sentidos figurados para a palavra território, mas todos compartilham da idéia de apropriação de uma parcela geográfica por um indivíduo ou uma coletividade. Territorialidade é a condição do que faz parte do território de um Estado podemos ligar a essa condição de apropriação, há um sentimento de pertença, de fortalecimento de um povo pelas experiências coletivas ou individuais que o grupo mantém no lugar e nos itinerários que constituem seu território. De fato, é pelo território que se encarna a relação simbólica que existe entre cultura e espaço. Antigamente essas fronteiras eram motivo de guerras, derramamento de sangue, batalhas, pois a extensão delas para o alheio era afronta.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Conceito de Territorialidade

Antes de falarmos em territorialidade devemos pensar no conceito da palavra território, que traz a seguinte definição: área de um país,estado ou província sob posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição, exercendo sobre ela o seu poder (cultural, geográfico entre outros). Levando este conceito em consideração, ressaltando em si a relação de poder, temos que, território é o produto de uma relação da sociedade com um espaço, assim sendo, na ausência de um ou outro não há território. Logo é neste preâmbulo que surge a territorialidade, que pode ser entendida como uma relação de poder e apropriação ou controle que uma ou mais pessoas tem em relação ao espaço, região ou país, resultando num emponderamento e apropriação sobre o espaço, enfim, trata-se do sentimento de pertencimento.

Território e Territorialidade: refletindo concepções.

Refletir o sentido de território é acreditar no além do espaço físico, das linhas imaginárias que se desenham, é enxergar muito além da demarcação de terra... é pensar nas relações interpessoais, no sentimento de pertencimento, apropriação ao lugar, afeição, desejo de mudança e transformação... é pensar em fusão de sentidos entre território e rede,... ora, território implica, também, em relações, linhas, ligações, teias entre pessoas, parcerias, companheirismo... O termo territorialidade remete-se à vivência coletiva no território, onde se constroem e modificam as relações com o meio ambiente, entre as pessoas e dentro delas mesmas, onde se resignificam histórias e sentimentos... onde a vida acontece e se reconstrói todo dia.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pensamento

"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade." Paulo Freire Que sigamos o seu exemplo, realizando ações que tenha a justiça social como alvo. Bjos Cristiani Lago - Lauro de Freitas Bahia

Territorialidade: percepção integral

"Linha severa da longínqua costa/ quando a nau se aproxima/ ergue-se a encosta em àrvores/ onde o Longe nada tinha;/ mais perto, abre-se a terra em sons e cores:/ E, no desembarcar, há aves, flores,/ onde era só, de longe a abstrata linha".(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãe: um ato de ser

Nesta comemoração universal (10/05), rege uma intenção verdadeira - ser mãe é uma necessidade numa sociedade sem a capacidade de "cuidar" e sem a cultura da alteridade. Educar é a capacidade de sensibilizar-se e sensibilizar o outro. Que nos impregnemos com a espontaneidade e realidade destas palavras da poetisa Cora Coralina: [Mãe] "Renovadora e reveladora do mundo/ A humanidade se renova no teu ventre./ Cria teus filhos,/ não os entregues à creche./ Creche é fria, impessoal./ Nunca será um lar/ para teu filho./ Ele, pequenino, precisa de ti./ Não o desligues da tua força maternal./ Que pretendes, mulher?/ Independência, igualdade de condições.../ Empregos fora do lar?/ És superior àqueles/ que procuras imitar./ Tens o dom divino de ser mãe./ Em ti está presente a humanidade./ Mulher, não te deixes castrar./ Serás um animal somente de prazer/ e às vezes nem mais isso./ Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar./ Tumultuada, fingindo ser o que não és./ Roendo o teu osso negro da amargura./"

O parto da educação problematizada!

Pensar em educação não é fácil, imagine problematizada!, é um nó; como digo é um “parto”, pois no bojo da sua dialética, segue muitas expectativas e frustrações, sair do profissionalismo imbuído de verdades que costumam se defender absolutas, e entrar na experiênciação coletiva do ser, é muito complexo.!? As noites foram poucas, para tantas perguntas que não se calavam, parecia um turbilhão de dúvidas sem fim; repensar, reescrever é apenas fases de uma gestação prazerosa e paciente , na qual a certeza que se tem: é que o filho nasça saudável, bem nutrido, para nutrir outras mentes que nutrirão outras e que poderão quebrar paradigmas (aspiral). Pronto! Pronto? Não ainda não. O processo ensino e aprendizagem se dão de maneira intrínseca à coletividade, vamos procurar novos saberes, ou melhor, saboreantes e admiradores deste feto, pessoas que ajudem a sair do âmago absoluto de sua mãe e se tornem seres coletivos da ação conjunta de outros seres, uma pitada aqui outra acolá. “Será que agora está pronto, ainda não sei, mas está na hora do parto; parte em tão para o blog “Diário de bordo Virtual”, na certeza que o melhor de mim ainda não foi entregue, mais o melhor de nós ainda esta por vir. (Juliana Gomes - PE)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Escrever é sempre um desafio!

Sentia falta de discutir conceitos e concepções acerca de várias vertentes, perpassando pelos mais variados viés, prática constante nos tempos da Universidade, onde os pensamentos e sentimentos se confundiam com a ideologia de uma educação igualitária e libertadora que realmente desse conta em oferecer oportunidades à todos. Que bom seria se as pessoas transpusessem seus sonhos e metas enquanto "seres pensantes” na Academia para os ambientes de trabalho, para a realidade... O problema é que não é tão fácil quanto parece... a maioria das pessoas se vê vencida e convencida a perpetuar a educação já existente, excludente e manipuladora, que aprisiona pois, propor mudança e coerência, é desafiar o que já existe, o já é institucionalizado, é "remar contra a maré", quebrar o que está cristalizado. Pensar/escrever acerca da educação, pra mim, não foi tarefa difícil visto que resgatei esse sentimento e desabafei em algumas linhas aquilo em que acredito, a minha bandeira... no entanto, escrever é sempre um desafio! Foi um movimento de revisitação, um aumento da chama da vontade de provocar mudança e de participar desse momento, tão singular de transformação, não apenas social, mas daquela que acontece dentro de cada um de nós.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Pedagogia Pé-No-Chão"

"A educação como prática de liberdade, ao contrário daquela que é prática de dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado no mundo, assim também na negação do mundo como uma realidade ausente nos homens". [Paulo Freire, Educação como prática da liberdade]. A prática pedagógica nessa perspectiva requer reafirmação, articulação, criação, resolução de problemas e construção de saberes que extrapolam conteúdos e práticas já cristalizas, estagnadas, limitadas, "objectadas" etc. Assim, queremos inserir em nossa disposição uma pedagogia "pé-no-chão", que poderia ser plastificada nesta frase de Leonardo Boff: "A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam". O "chão" é medida de concepção da realidade, de iniciativa de inserção, de contexto, de fundamento, de base, de encarnação, de despertar os sentidos, de focalizar, enfim, tem a ver com o campo de desenvolvimento da sensibilidade e percepção. Uma pedagogica com "os pés-no-chão" configura-se no lugar, por excelência, de uma educação integral, pois desta perspectiva é "disparado" o princípio da transformação que parte da consciência de um coletivo e da percepção singular dos sujeitos. Talvez seja isto que chamamos de dimensão diálogica, o contato de nossos pés com o chão da realidade, que vamos construindo o caminho da história. Por isso, nada mais oportuno do que revelarmos e construirmos uma "Pedagogia Pé-No-Chão". Tornemos isto num princípio de nossa ação. Enfim, que estas poucas, mas bem intencionadas linhas, sirvam para a construção de uma cultura dialógica em todos os espaços e intenções singulares e coletivas.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Problematizando a Educação VI

Quando refletimos sobre educação, temos a tendência a relacionar sempre ao estudo, mas, desta forma estamos tranformando todo um processo natural e gradual num único espaço de prendizagem (Escola). Sabemos que os estudos acadêmicos fazem parte do processo de educação do ser humano, no entanto, é equivocado afirmar e limitar à etapa de estudo. Educação é passar de uma mentalidade ou de um senso comum a uma consciência, significa sair de uma concepção fragmentada, incoerente, desarticulada, mecânica e passiva para assumir uma concepção unitária, coerente, articulada e ativa... É o processo em que a pessoa vai buscando trilhar o caminho do amadurecimento integral. Precisamos deixar de lado a intenção de querer sempre simplificar concepções, para que as mesmas se tornem acessíveis a nossa compreensão. É justamente por isso que, muita vezes não damos tanto valor as coisas importants, neste caso à EDUCAÇÃO! Contribuindo assim, para que a mesma vá perdendo seu brilho e seu verdadeiro valor.