O processo que estamos vivenciando agora é muito rico em termos de discussão para o nosso grupo, onde já posso sentir uma gradual ação de construção e crescimento. Uma das minhas maiores inquietações na aplicação de nossos indicadores era o “fazer coletivo”, para a implementação efetiva desse processo que deve ser tão rico e coerente.
Através de uma discussão coletiva defenderemos um interesse que se faz mútuo, onde podemos junt@s nos orientar e nos apropriar desta prática para que o processo de reflexão seja refletido em nossa ação.
E nessa constante corrida em busca da “qualidade” gostaria de compartilhar com vocês uma canção que muito me sensibilizou neste processo:
Cordão
Chico Buarque
Ninguém,
Ninguém vai me segurar,
Ninguém há de me fechar
As portas do coração.
Ninguém,
Ninguém vai me sujeitar
A trancar no peito a minha paixão.
Eu não,
Eu não vou desesperar,
Eu não vou renunciar,
Fugir.
Ninguém,
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar,
Enquanto eu puder sorrir.
Ninguém,
Ninguém vai me ver sofrer,
Ninguém vai me surpreender
Na noite da solidão,
Pois, quem
Tiver nada pra perder
Vai formar comigo o imenso cordão.
E então,
Quero ver o vendaval,
Quero ver o carnaval,
Sair.
Ninguém,
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar.
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